Boa parte das religiões possuem símbolos que se tornam tradicionais
entre seus fiéis.
Conheça um pouco sobre as origens de alguns símbolos das Religiões pelo
mundo:
CRUZ (Cristianismo)
O principal símbolo da religião cristã. Os romanos a utilizavam para
executar criminosos. Por conta disso, ela nos remete ao sacrifício que Jesus
Cristo ofereceu pelos pecados das pessoas. Símbolos semelhantes já apareciam em
culturas pagãs, antes de Cristo. Ela só foi adotada pelos cristãos quando o
imperador romano Constantino aboliu as condenações na cruz, no início do século
IV.
ESTRELA DE DAVI (Judaísmo)
Duas pirâmides - uma apontando para cima e outra invertida - representam
a união ou equilíbrio entre o céu e a terra. Diz-se que Davi, importante rei de
Israel, mandava gravar o símbolo nos escudos de seu exército como amuleto de
proteção. Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto
sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com
as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma
das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo,
este símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando
presente na própria bandeira de Israel.
PENTAGRAMA (Wicca)
O Pentagrama é um dos símbolos mais importantes símbolos da religião
neo-pagã Wicca. Esse símbolo está bastante presente em rituais e cerimônias da
religião. É o símbolo do feminino, pois os antigos astrônomos ptolomáicos
acreditavam que o planeta Vênus (deusa da beleza na mitologia romana) fazia uma
órbita em forma de estrela no céu numa visão geocêntrica. Logo, o pentagrama
foi adotado como símbolo d'A Deusa, uma das principais divindades do Wicca.
FARAVAHAR (Zorastrismo)
O Faravahar ou Ferohar é um dos símbolos mais importantes do
Zoroastrismo, religião monoteísta fundada na Pérsia pelo profeta Zaratustra (ou
Zoroastres). Ele é formado por uma espécie de asa com um círculo no centro.
Surgindo do círculo, está uma figura humana. O Ferohar representa a alma dos
seres humanos antes de nascerem e depois de morrerem, ou seja, a alma humana
das pessoas enquanto estas não estão vivas. Outro símbolo importantíssimo
do Zoroastrismo é o elemento do fogo
TORII (Xintoísmo)
O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por
duas barras verticais com uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi),
geralmente mais larga que a distância entre as duas barras. Sob o kasagi está o
nuki, outra trave horizontal que liga os postes. Sua presença anuncia que há um
santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos
mais importantes símbolos da tradição japonesa e simboliza a separação entre o
mundo dos homens e o dos kami.
ENKAN (Seicho-no-ie)
O Enkan é o símbolo da religião/filosofia monoteísta Seicho-no-ie. Este
simbolo representa as integração das religiões mais expressivas da humanidade.
Ele é mostrado como uma estrela de oito pontas, que representa o budismo. Ao
fundo vemos um circulo branco, representando o cristianismo. O símbolo é
complementado por uma estrela que representa o xintoísmo, esta estrela está
ligada às outras imagens representativas do símbolo, demonstrando a integração
e coexsitência entre todas as religiões.
LUZ DE VIDA E POMBA DE OXALÁ (Umbanda)
Simbolo criado pela UAC para ser usado na bandeira nacional da Umbanda É
formado por um sol que representa a Luz de vida e uma pomba simbolo de Oxalá,
principal Orixa na tradição Umbandista. A Umbanda é uma religião genuinamente
Brasileira que foi fundada por Zélio Fernandino de Morais (10 de abril de 1891
- 3 de outubro de 1975) através do seu guia espiritual, o Caboclo das Sete
Encruzilhadas no ano de 1908 no bairro de Neves distrito de São Gonçalo no Rio
de Janeiro.
LUA CRESCENTE COM ESTRELA (Islamismo)
Este símbolo admite várias interpretações: para uns, é o casamento da
lua com a Estrela D’Alva, fenômeno que ocorre em outubro com a “aproximação”
aparente dos dois astros. A lua crescente com uma estrela também é o símbolo do
Islã. Tal símbolo pode ser observado em branco na bandeira vermelha da Turquia,
nesse país cerca de 99% da população pertence ao islamismo. Estudiosos supõem
que, mesmo antes do islamismo, árabes nômades cultuavam a Lua por viajarem à
noite. Quando o símbolo foi adotado na bandeira do islâmico império
turco-otomano, passou a ser identificado com os muçulmanos. Mesmo assim, muitos
fiéis negam a utilização de qualquer símbolo para representar a fé islâmica
OM (Hinduísmo)
É o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Diz-se que
ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto
É a forma escrita, em sânscrito, do principal mantra hindu. Os mantras são
palavras, poemas ou textos entoados durante a meditação para auxiliar na
concentração e invocar divindades. Vários textos dos Vedas - as escrituras
sagradas hinduístas - começam com Om - pronuncia-se Aum - e significa
"aquilo que protege"
SUÁSTICA (Jainismo)
Apesar de sua imagem estar diretamente vinculada ao Regime Nazista de
Adolf Hitler, a suástica esteve presente em muitas culturas milenares e é
representada por meio de diversas formas gráficas. Este símbolo - que também
aparece no hinduísmo e no budismo - seria um desenho com quatro letras gregas
gama (G), representando os quatro ventos, os quatro pontos cardeais, as quatro
estações e outros conceitos da natureza relacionados ao número quatro.
A palavra “suástica” vem do sânscrito e significa “aquilo que traz boa
sorte”. A sua raiz, “Svas”, quer dizer bondade..Mais tarde, o nazismo inclinou
o símbolo e popularizou a suástica com um significado negativo
DHARMACAKRA (Budismo)
Conhecido como Roda do Dharma, o Dharmacakra é o símbolo do Budismo.
Embora muitos não considerem o budismo como religião, a filosofia também
carrega sua marca. O círculo de onde partem oito raios é conhecido como Roda do
Dharma. Por sua vez, dharma são os ensinamentos de Buda para que se alcance a iluminação,
entre eles o Nobre Caminho Óctuplo, com oito vias que levam ao fim do
sofrimento
YIN-YANG (Taoísmo)
De acordo com a filosofia tradicional Chinesa, Yin e Yang são os dois
principios cósmicos primários do universo. Yin (Mandarin para lua) é o
principio passivo, feminino. Yang (Mandarin para sol) é o principio ativo,
masculino. De acordo com a lenda, o imperador Chinês Fu Hsi afirmou que o
melhor estado para tudo no universo é o estado de harmonia representado pelo
equilibrio entre yin e yang. Estudando as sombras projetadas pelo movimento do
Sol, os chineses montaram um tipo de infográfico indicando a duração de dias e
de noites ao longo do ano. Esse equilíbrio, fundamental para a agricultura,
passou a representar a importância dos opostos e a presença de um dentro do
outro - bolinha preta na parte branca, e vice-versa
KHANDA (Sikhismo)
A bandeira sagrada do Sikhismo, conhecida como Nishan Sahib, erguida em
todos os templos sikhs (gurdwaras), inclui o Khanda. Ele é resultado da junção
de quatro armas: A espada de dois gumes no centro do círculo simboliza o Deus
único, cuja infinitude e perfeição é representada pelo círculo. A espada da
esquerda se refere ao poder espiritual cruzando o poder político, simbolizado
pela espada à direita. O significado político, raro na simbologia religiosa, é
resultado das perseguições sofridas pelos sikhs ao longo da história
FLOR DE LÓTUS (Ayyavazhi)
A Flor-de-Lótus é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi,
fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara (também
chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no
alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa
pessoa. Esse chacra é originado na tradição hindu mas, como vários outros
elemento do hinduísmo, foi adotado por outras religiões. Situado no alto da
flor está o Namam (ou Thirunamam), também presente no Sahasrara.
O principal símbolo da religião cristã. Os romanos a utilizavam para
executar criminosos. Por conta disso, ela nos remete ao sacrifício que Jesus
Cristo ofereceu pelos pecados das pessoas. Símbolos semelhantes já apareciam em
culturas pagãs, antes de Cristo. Ela só foi adotada pelos cristãos quando o
imperador romano Constantino aboliu as condenações na cruz, no início do século
IV.
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